“Por longos momentos desejava não ter uma casa para habitar, não ter família, não ter nada.
Sim, desejava não ter nada, apenas para poder sentir na pele, o que sentem os que não tem morada, numero ou andar, código postal ou localidade.
Desejava não ter nada, apenas uma banco de jardim como cama, sendo as suas tábuas o meu ponto de abrigo.
Gostava de Sentir tudo aquilo que se sente quando se vive na escuridão das ruas submersas de sol.
Sentir o vento polir a minha face, o sol fazer brilhar o brilho dos meus olhos, a azafama dos carros da cidade despertar a curiosidade e o sonho,
e também a calma, das horas mais mortiças, fazer fervilhar em mim a alegria por ser assim, sem-abrigo.” | |
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Eu ja me sentei neste banco contigo!
ResponderEliminarE já passeei contigo nestes jardins... :)